Palestrantes

​Álvaro Mercado es arquitecto por la PUCV (2010), con un máster en Ciudad y Territorio (2017) y un doctorado en Arquitectura y Urbanismo de la Université libre de Bruxelles (2022). Desde 2013, es profesor en la Escuela de Arquitectura y Diseño de la PUCV, donde actualmente es profesor asociado. Su docencia e investigación se centran en métodos situados y especulativos para analizar y actuar en las periferias urbanas de Valparaíso. Su doctorado exploró las implicaciones del enfoque geo-poético sudamericano de la Escuela de Valparaíso, específicamente las Travesías de Amereida (1964-1984), para cuestionar las lógicas de la Modernidad/Colonialidad en la urbanización del hinterland, conocido como Mar Interior.

​Cecelia Faumuina é professora de Design de Comunicação. Antes de entrar no mundo acadêmico, trabalhou em produção audiovisual/design gráfico e lecionou arte, design, comunicação visual e tecnologia em várias escolas secundárias em Tamaki Makaurau, Auckland. Ela é apaixonada pelo potencial das pessoas, especialmente dos jovens, seu bem-estar, a qualidade de sua educação e como eles navegam no mundo em que vivem. Cecelia tem consciência de que o relacionamento das pessoas consigo mesmas e entre si também é importante para o relacionamento das pessoas na natureza e considera profundamente a afirmação de Hau'ofa* (2017): "A Oceania somos nós. Nós somos o mar, nós somos o oceano".

Cherise Cheung, estudante de pós-graduação da China, está fazendo mestrado em filosofia na Auckland University of Technology (AUT). Ela se destaca na integração de técnicas orientais e ocidentais, usando a arte nostálgica para interpretar o pertencimento cultural. Sua pesquisa envolve investigações orientadas pela prática, escrita poética, encadernação de livros, relatos de viagem e pesquisa autoetnográfica, utilizando vários materiais para explorar e expressar suas ideias. Ela é apaixonada por misturar o antigo e o novo, extraindo de contextos históricos e culturais para criar trabalhos de ressonância e nostalgia.

Artista visual e acadêmica. É comunicadora audiovisual pelo Instituto Arcos e tem mestrado em Estudos Culturais pela Universidade Arcis. Desenvolveu um prolífico corpo de trabalho em vídeo e instalação, abordando temas ligados ao desenraizamento, à alteridade e aos imaginários sociais contemporâneos. Recebeu inúmeros prêmios, entre outros, seu vídeo 11 de septiembre ganhou o Prêmio do Festival no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Oberhausen, Alemanha, 2002; recebeu a bolsa Stiftung Kunstfonds Bonn em 2008 e o Prêmio Golden Cube no Kasseler Dokumentarfilm- und Videofest, Alemanha, 2003; Prêmio no festival Locarno Video Arte, Suíça, 1998. Prêmio de melhor curta-metragem experimental no Festival de Curtas-Metragens de Santiago, 1994.

David é um designer e fotógrafo que atualmente está fazendo doutorado na Auckland University of Technology (AUT). Sua pesquisa explora como a gravação baseada em lentes pode comunicar uma conexão incorporada com a terra. Como professor do Departamento de Design de Comunicação, o foco acadêmico de David é o uso de mídia baseada em lentes na geração de conhecimento por meio de pesquisa orientada pela prática. Seu trabalho busca entender como a mídia visual pode transmitir experiências vividas e incorporadas. Artisticamente, David está envolvido na exploração de mídias híbridas, combinando diferentes formas para expressar e investigar as nuances da experiência subjetiva e sua conexão com o meio ambiente.

Fiona Grieve é líder acadêmica e diretora de criação com mais de 20 anos de experiência em educação, pesquisa e consultoria em design. Ela está envolvida em projetos que utilizam processos colaborativos para compreender e destilar informações em sistemas visuais. Sua prática posiciona o design de publicações como uma plataforma de pesquisa reflexiva e reflexiva para facilitar o discurso educacional e examinar a pesquisa baseada na prática e os contextos do setor. Ela está envolvida em várias colaborações que cruzam domínios educacionais e profissionais da prática: THREADED é uma revista de design premiada internacionalmente; e FREE PLAN é o Projeto Alla Prima que expande as abordagens de design e artes visuais, avaliação, currículos e educação centrada em estúdio.

A força motriz por trás de tudo o que a professora Hinematau McNeill faz é querer fazer a diferença para as pessoas que foram marginalizadas. Na década de 1980, McNeill ajudou a iniciar refúgios para mulheres maoris e pressionou pela notificação obrigatória da violência doméstica. Ela entrou para a Te Ara Poutama como professora sênior em 1997. Seu doutorado foi realizado com o renomado tohunga (especialista/curandeiro) Hohepa Kereopa, analisando o que promove o bem-estar mental em Tūhoe kaumātua. Hinematau é Tapuika, Ngāti Moko, e trabalhou no registro histórico como negociadora do Tratado para seu iwi, que se estabeleceu com a Coroa em 2014. Mais recentemente, o interesse pela pesquisa orientada pela prática artística ajudou os acadêmicos emergentes a operar criativamente de uma forma que valoriza as epistemologias e as formas de trabalho indígenas. Hinematau foi criada em uma comunidade baseada em marae e acredita que, quando o conhecimento indígena é realmente valorizado, ele revigora e enriquece a experiência de aprendizado de todos.

Herbert Spencer é designer de interação e professor da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso. Em 2024, ele iniciará um doutorado baseado na prática na Auckland University of Technology (AUT). Bolsista da Fulbright com mestrado pela Carnegie Mellon University, Herbert tem mais de 20 anos de experiência em ensino e supervisionou mais de 70 teses. Sua pesquisa se concentra no uso da tecnologia para apoiar o engajamento cívico e capacitar adultos com deficiências intelectuais, com contribuições significativas em projetos como PiX e PICTOS. Ele também lidera o Programa de Mestrado em Arquitetura e Design (MAD) em sua instituição de origem.

Hossein Najafi é professor associado de prática de mídia, animação, efeitos visuais e desenho na School of Design da Universidade Politécnica de Hong Kong. Ele é um artista praticante e pesquisador especializado em design, criatividade, pesquisa heurística e orientada pela prática. Depois de fundar um estúdio de produção e trabalhar com várias empresas em Londres, Istambul e Auckland, ele trouxe uma vasta experiência no setor para sua carreira acadêmica. Hossein é PhD em Arte e Design e, em sua tese de doutorado, investigou a perda e a transição de identidade por meio de abordagens iluministas persas que interagiam com a heurística. Hossein está pesquisando recentemente sobre os processos heurísticos criativos em modelos de IA.

Poeta. Designer Industrial e Mestre em História pela PUCV, Doutorando em Design pela PUC Rio de Janeiro. Participa da disciplina Oficina Amereida, na construção do ambiente universitário na relação poesia-artesanato. Leciona as disciplinas de Introdução ao Design e Arquitetura. Foi chefe da oficina de editoração em sua criação. Durante quatro anos, foi diretor do programa de mestrado da escola, lecionando especialmente na área de Náutica e Marítima. No atual programa de pós-graduação, é pesquisador na área de “Educação, Espaço e Aprendizagem” e preside o “Seminário América”. Desde 2007, é o diretor do Arquivo Histórico José Vial Armstrong.

Iván Ivelic Yanes é professor titular da Faculdade de Arquitetura e Design da PUCV, onde trabalha ininterruptamente desde 1995 até hoje, no ensino de graduação e pós-graduação, na pesquisa, na ligação com o meio ambiente e na gestão institucional. Atual Diretor da Corporação Cultural Amereida e habitante da Cidade Aberta de Amereida de 1970 até hoje, de onde tem contribuído para a disciplina na exploração de novas formas de pensar e desenvolver a arquitetura de forma coletiva e sob uma concepção artística.

James Smith é professor de design de interação e comunicação na School of Art and Design, na Faculty of Design and Creative Technologies da Auckland University of Technology (AUT). Sua pesquisa baseada na prática se concentra principalmente em design para tecnologias novas e emergentes, abordagens de design incorporadas e enativas, co-design intercultural, novos modos e formas de contar histórias interativas e epistemologias e metodologias do Sul Global.

O Dr. Jason Kennedy é professor sênior de animação na Auckland University of Technology. Ele combina sua experiência como animador e ator profissional em sua prática de animação. Sua pesquisa (tanto acadêmica quanto voltada para o setor) é dedicada a ajudar os animadores a ver, entender e aplicar melhor a atuação de personagens em animações baseadas em desempenho. Ele é membro de pesquisa colaborativa da Eco Astronomy, um centro internacional de pesquisa e inovação em astronomia multidisciplinar. Nessa função, ele produz performances animadas na forma de visualizações científicas de animais extintos para apoiar pesquisas paleontológicas e exposições em museus, o que se relaciona com o início de sua carreira como paleontólogo. Como ator, Jason estrelou o curta-metragem vencedor de vários prêmios “Holding South” (2021), no qual também atuou como líder de efeitos visuais. Ele mora em Auckland, Nova Zelândia, com sua esposa Devanshi e seus dois gatos, Stygi e Moloch.

Joseph é artista residente na Auckland University of Technology AUT e bolsista da Edmund Hillary. As obras de arte de Joseph Michael incorporam um equilíbrio mágico entre a arte refinada e o conhecimento técnico com visão de futuro. Suas projeções em grande escala de icebergs em prédios monumentais trazem o isolamento da Antártica para o centro dos centros urbanos, desafiando assim uma visão de mundo centrada no ser humano, colapsando a relação de espaço e tempo entre os seres humanos e o mundo natural e trazendo à tona as consequências de nosso tratamento do planeta. Atualmente, ele está fazendo um mestrado em filosofia com uma tese de pesquisa orientada pela prática na AUT.

Kathleen é descendente das tribos Whanau-ā-Apanui e Whakatōhea em Aotearoa, Nova Zelândia. Ela é uma jovem pesquisadora indígena que se dedica a explorar epistemologias indígenas e conhecimento tradicional em comunidades indígenas. Seu trabalho enfatiza abordagens colaborativas que visam a elevar o bem-estar das gerações atuais e, ao mesmo tempo, melhorar as realidades vividas pelas gerações futuras. Seu corpo de trabalho se esforça para promover a compreensão holística e práticas sustentáveis que honram e respeitam as perspectivas e realidades indígenas. Sua pesquisa envolve jovens membros de comunidades indígenas para garantir que suas vozes sejam ouvidas, promovendo a resiliência e o empoderamento das populações indígenas.

Marcos Mortensen Steagall é professor associado do Departamento de Design de Comunicação da Auckland University of Technology (AUT). Em suas pesquisas e atividades profissionais, o Dr. Mortensen Steagall explora a interseção da semiótica visual e metodologias orientadas para a prática em arte, design, comunicação e tecnologia. Sua prática artística, centrada principalmente na criação de imagens digitais e baseadas em lentes, serve como um método para a produção de conhecimento. O trabalho do Dr. Mortensen Steagall é caracterizado por uma abordagem interdisciplinar que mescla a pesquisa acadêmica com a prática artística, destacando a importância de se adotar diversas narrativas culturais e sistemas de conhecimento em Design. Além disso, ele é editor da revista acadêmica LINK Praxis e preside a Conferência Internacional LINK, que se concentra na pesquisa orientada pela prática e no Sul Global.

Qianyin Li é uma designer gráfica da China que atualmente mora e estuda em Aotearoa, Nova Zelândia. Concluí o bacharelado e o mestrado na AUT, com especialização em Design de Comunicação. Com formação em design centrado no ser humano, estou interessada em abordagens autoetnográficas em design gráfico e em como o eu pode informar o processo criativo na busca de autenticidade e originalidade e manter a dignidade da história. Espero usar as habilidades de design de comunicação para contribuir com soluções de design de comunicação digital e física.

Michèle Wilkomirsky Uribe é professora associada, designer gráfica, doutora pela Universidade Rey Juan Carlos, secretária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso (PUCV). Professora da carreira de design da Escola de Arquitetura e Design (EAD) da PUCV. No curso de graduação em Design, ministra a oficina Cidade Legível e a oficina Edições Digitais. Além disso, ministra a disciplina Design e Cultura Contemporânea e orienta teses de graduação. Também é membro do comitê de avaliação de teses de mestrado no EAD. Seus projetos são em Co Design para contextos de emergência, editorial digital e design de interação.

Nicolás Piérola Fuentes, (1988), é formado em Arte e Educação, com especialização em Pedagogia das Artes Visuais. Leciona a disciplina “O Desenho e o Olhar. Seminário-Oficina” no Instituto de Artes da PUCV. Tem sido reconhecido por seu trabalho, sendo selecionado para o Guia 100 Artistas Visuais de Valparaíso em 2020, o XLI Concurso Nacional de Arte Jovem em 2019, e obtendo o segundo prêmio no Concurso de Arte Jovem do Museu Artequín no mesmo ano. Em 2012, ele recebeu uma bolsa para o workshop The Rhythm Project no Festival TSONAMI. Suas publicações incluem “The prehistory of drawing: a history of the hand” e “Art and merchandise. Las esferas del arte y del mercado del arte” na Revista Rizoma (2021), bem como a antologia de poesia ‘La letra se escribe con sangre’ (2020).

Sonia Mehana é natural de Ngāpuhi, Ngāti Kuri e Ngāti Whātua. Sua pesquisa de doutorado explora a viabilidade econômica de enterros verdes para whānau (família) Māori. A premissa é que os Urupā Tautaiao (sepultamentos naturais) contribuem significativamente para aliviar os custos de tangihanga (funerais costumeiros), que podem ser financeiramente incapacitantes. Sua pesquisa tem a intenção de produzir evidências para apoiar essa afirmação. Ela também se concentrará nas oportunidades para os maoris em negócios de base para apoiar o tangihanga. Sonia gerencia os programas de graduação na Faculdade de Māori e Desenvolvimento Indígena da Universidade de Tecnologia de Auckland (AUT).

Summer Shan é uma estudante de pós-graduação da China que vive na Nova Zelândia e trabalha como designer de comunicação visual. Ela é bacharel em Design de Comunicação e mestre em Design pela Auckland University of Technology. Ela é especialista em utilizar suas próprias experiências para desenvolver explorações de design. Seja expandindo experiências reais ou construindo mundos fictícios, ela constrói pontes entre o imaginário e o real para criar significado. Ela combina diferentes fenômenos com design de comunicação visual para transmitir vozes internas. Seus interesses de pesquisa incluem investigação conduzida pela prática em design gráfico, investigação poética, design sensorial, pesquisa autoetnográfica e metodologias heurísticas.

Tangaroa Paul (eles/elas), descendente de Muriwhenua, concluiu um doutorado em pesquisa orientada pela prática que explora a diferenciação de papéis de gênero por meio da natureza da expressão performativa. Elas também lecionam em Te Ara Poutama - Faculdade de Estudos Māori e Indígenas da Universidade de Tecnologia de Auckland, ensinando te reo Māori, Mídia, Estudos de Gênero e muito mais. Tangaroa é apaixonada por Kapa Haka (artes performáticas maori) e está encontrando um espaço para a fluidez de gênero nessa forma de arte.

A Dra. Tatiana Tavares é professora sênior e diretora do programa de estudos de doutorado da AUT University em Auckland, Nova Zelândia. Ela é uma artista praticante com 15 anos de experiência no setor de design gráfico. Sua tese de doutorado artístico (concluída em 2019) trata dos potenciais da polivocalidade e da narrativa digital interativa. Seus temas envolvem metodologias de pesquisa orientadas pela prática, sincretismo latino-americano na forma artística e literária, realismo mágico e tecnologia emergente. Suas práticas de design abrangem design gráfico, escrita criativa, ilustração, criação de adereços, filmes, design de som, tecnologia de RA e animação.

Toiroa é professor do Te Ipukarea: National Māori Language Research Institute na Faculdade de Design e Tecnologias Criativas da Universidade de Tecnologia de Auckland. Ele obteve seu mestrado em cinema documental em 2016 e foi homenageado com bolsas de estudo de prestígio, como a AUT INTERNZ no Sundance Institute e a bolsa de estudos do vice-reitor da AUT. Concluiu um doutorado em Arte e Design, especializando-se em narração de histórias e produção de documentários, com foco em te reo e mātauranga maori. Toiroa se inspira em seus whānau e em sua cidade natal, Ōpōtiki. Ele se dedica a compartilhar narrativas indígenas para educar as gerações futuras, ajudando a reconectar os whānau com sua cultura, idioma e história.

Uenukuterangihoka, criado em Ōpōtiki dentro de Te Whakatōhea, abraça os whānau e a comunidade em sua jornada como contador de histórias indígena. Sua pesquisa orientada pela prática, He Tamaiti nā Tangaroa, He Ahuahu o Mataora, documenta a recuperação da tatuagem tradicional maori (puhoro), com base em pūrākau (histórias maoris). Por meio de filmes, Uenuku explora cerimônias pré-coloniais, homenageando whakapapa, whenua (terra) e moana (oceano). Seu trabalho revitaliza rituais antigos e investiga como as narrativas indígenas podem orientar a produção contemporânea de documentários, conectando a identidade cultural maori com temas universais de tradição e transformação.

Wiremu Tipuna (Ngāti Kahungunu ki te Wairoa, Ngāti Mākoro) é o Kaiārahi o Te Wāhanga Ture e Reitor Associado Māori da Faculdade de Direito da Universidade de Auckland. Oriundo da classe trabalhadora, Wiremu passou 14 anos como eletricista e quatro anos como personal trainer antes de fazer a transição para o setor de educação superior, onde trabalha há 16 anos. Ele tem mestrado em desenvolvimento maori e lidera o recrutamento, a retenção e o sucesso de alunos maoris, além de promover a Vision Mātauranga na pesquisa. Wiremu foi reconhecido por suas contribuições com vários prêmios, incluindo o AHEIA Award for Excellence in People & Culture (2022) e o AUT Vice Chancellor's Excellence Award (2018).

Welby Ings é professor de design e codiretor de programas de doutorado na School of Art & Design da Auckland University of Technology. Ele é membro eleito da British Royal Society of Arts e autor, ilustrador e diretor de cinema ganhador de vários prêmios. A pesquisa de Welby se concentra em metodologias de design, pesquisa orientada pela prática e pensamento desobediente. Ele supervisionou mais de 40 teses de doutorado e mestrado e é um examinador internacional em design. Em 2001, ele recebeu o prêmio inaugural do Primeiro Ministro, Supreme Award for Tertiary Teaching Excellence.